Oi. Você está lendo o diário da Lyx. Antes de começar, algumas considerações:
1. Se você pegou esse diário sem permissão, pare AGORA e devolva, ou algo muito ruim irá acontecer com você.
2. Essa não é uma narração completa das aventuras da famosa feiticeira que se chama Lyx, mas também é chamada de Astryalyx Skylar. O que você vai ler aqui (caso tenha sido autorizado a fazê-lo, pois caso contrário você simplesmente irá sofrer) são coisas que eu pensei, senti ou por qualquer motivo resolvi escrever ao longo dessa fantástica aventura.
3. Esse diário é destinado à inigualável biblioteca de Swyn, se você o encontrou em outro lugar que não seja na propriedade ou na posse da Lyx, por favor, envie-o imediatamente para a ilha de Swyn, aos cuidados de qualquer gnomo respeitável que resida naquele grandioso local.
4. Por fim, se você está lendo esse diário no local adequado e com a devida permissão, sente-se e prepare-se para embarcar no
Maravilhoso Mundo de Lyx
Tudo começou assim: Eu estava dormindo, feliz, tranquila e sossegada, na minha linda casinha em Swyn, quando recebi um sonho (sim, não foi uma carta, nem um mensageiro, foi um sonho mesmo...). Eu não me lembro muito bem do sonho, mas basicamente tinha fadas sendo aprisionadas, um monte de rostinhos de pessoas, e uma velha feia mandando procurar ela em Sandpoint. Então eu fui.
Era a primeira vez que eu estava saindo do meu querido lar, mas eu não estava assustada nem preocupada nem nada, eu já tinha ouvido muitas histórias de muitos gnomos legais e tinha uma ideia razoável do que esperar.
Como eu esperava, Sandpoint não era um lugar particularmente bonito ou interessante, quer dizer, acho que era uma cidade aconchegante para os padrões humanos, mas para qualquer um que ja tenha vivido num lugar especialmente glorioso, não era nada demais. De qualquer forma, eu ia explorar a cidade mesmo assim, mas antes tinha que encontrar a tal da velha que tinha me mandado um sonho.
A tal da Madame Niska tinha reunido alguns super heróis, incluindo o Baruk e o Falin (tinha um outro que é tão pouco importante que nem teve coragem de ir para a floresta depois...). E ela queria que nós tornassemos a floresta segura para ela passar e em troca ela ia nos dar um pouco de ouro (se você é um jovem gnomo lendo isso na biblioteca de Swyn, aprenda essa lição: fora da ilha ninguém vai fazer nada para ninguém sem um preço). É claro que eu insisti que só aceitaria o tal do contrato se nós também tivessemos que salvar as fadas, afinal de contas, elas tinham aparecido lá no meio do meu sonho.
Depois que nós aceitamos o tal do contrato e assinamos um papel (porque aparentemente eles acham que escrever uma promessa faz alguma diferença...) e eles falaram um monte de coisas que não serviram para nada porque todas as informações importantes nós tivemos que descobrir sozinhos, alguma coisa aconteceu e tudo que eu me lembro é que de repente eu estava dentro da igreja congelando um monte de cabeças de orcs fedorentos que queriam que nós entregássemos o sacedorte para que eles pudessem fazer um ritual maligno para dominar o mundo.
O Baruk, o Falin e o humano (que mais tarde desapareceria antes de começar a missão do contrato que ele havia feito tanta questão de assinar e por isso não merece ter seu nome lembrado nessa nobre memória heróica) também ajudaram, e é claro que nós derrotamos os orcs invasores malignos.
Até que foi fácil e eu saí dessa sem nenhum arranhãozinho e quando nós terminamos com os inimigos, e o Falin estava saqueando os corpos dos mortos, o povo daquela cidade medíocre simpática já reconhecia nossos nobres atos de valentia.
O que eu achei mais estranho, no entanto, é que nós tivemos que salvar a cidade. Quer dizer: nós tinhamos acabado de chegar, nós não eramos parte daquela cidade, então, quem tinha mantido Sandpoint segura até aquele dia? onde estavam as defesas da cidade? o que teria acontecido se não estivessemos ali?
0 comentários:
Postar um comentário